Substituição de humanos ou talentos

humanxmachine.jpgUma nova onda de inovação está começando a interromper a indústria em escala global. Constitui uma tremenda oportunidade para um crescimento mais rápido da produtividade, mas também uma possível ruptura de uma série de setores e mercados de trabalho e isto tem trazido preocupação e até desespero em algumas pessoas.

Será que meu emprego vai acabar?
Será que preciso parar de estudar o curso de direito agora já que tudo serão máquinas?

Dentre várias perguntas, a minha crença, estudos e leituras tem me “dito” que realmente muita coisa sofrerá modificações, e a forma de trabalho não está fora disso. Mas também me leva a escrever que o ser humano não será substituído a curto ou a médio prazo por máquinas. O que quero dizer sobre essa não substituição é sobre a criação da MENTE humana no estado da consciência e não da inteligência cognitiva ou comportamentos, pois isso sim pode ser “copiado” e ensinado as máquinas. Porém ainda é preciso um avanço muito grande para se atingir as possibilidades de cópias do que conhecemos como “sensibilidade”, espiritualidade, amor e por aí vai.

Voltando ao objetivo deste texto, esses mesmos avanços tecnológicos que promovem estas rupturas tornam o capital humano mais importante do que nunca para as estratégias das empresas; maior atenção deve ser dedicada as novas formas de complementaridade entre as novas tecnologias e o capital humano.
Enquanto alguns empregos serão deslocados, o maior impacto da inovação virá da maneira que muitos os empregos serão transformados; as evidências até o momento apoiam a visão de vários autores diz que a inovação ira resultar em mais e melhores empregos, mas para se atingir este nível muito trabalho precisa ser feito para otimizar a transição.

Em particular, mais esforços devem ser dedicados para entender quais novas habilidades serão necessárias e como os empregos existentes
irão mudar; modernizar os sistemas de educação e formação profissional; reformar o mercado de trabalho de instituições para apoiar um futuro em que uma parte maior dos trabalhadores trabalharão independentemente em uma estrutura de crowdsourcing ou “gig economy”;

Como as mudanças na tecnologia e modelos de negócios estão reformulando o cenário, as empresas agora podem se beneficiar do “talento transversal”, ou seja, pessoas que têm experiência através de uma variedade de campos diferentes. À medida que as mudanças na tecnologia e nos modelos de negócios se tornam mais rápidas e menos previsíveis, as empresas precisam de maior flexibilidade para explorar e empregar talentos.

Isso está acontecendo ao mesmo tempo em que as inovações tecnológicas mostram o potencial de aliviar as limitações de alguns recursos tradicionais, como a energia. E ao mesmo tempo que alguns as indústrias enfrentam o desafio de uma força de trabalho envelhecida, com grandes cortes de trabalhadores experientes prontos para se aposentar na próxima década; enquanto os sistemas de educação e formação lutam para acompanhar inovação.

O talento será, portanto, o recurso escasso do futuro, e a capacidade de explorar e implantar o talento certo será um fator chave de sucesso.

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