PORQUE MORRER? ENTÃO VIVA!

Na madrugada de quinta para sexta-feira (dias 09 e 10 de Dezembro de 2010) recebi a triste notícia do falecimento da minha tia Flávia de apenas 41 anos de idade. Este assunto,
acontecimento ou coisa que chamamos de MORTE tem me acompanhado nos últimos 13
meses levando pessoas queridas deste “plano”(se é que podemos tratar assim este
momento que chamamos de VIDA).

Ter medo da morte? Esta é uma pergunta que sempre faço. Por mais bem resolvidos que sejamos com a morte como é o meu caso, acredito que TODOS nós temos medo deste acontecimento. Este medo se torna mais real quando acontece muito próximo, nos “levando” pessoas que não mereciam ter “ido embora” cedo.

Talvez este medo seja pelo modo imprevisível e repentino que a morte “ataca”. Porém, é neste momento que pensamos em coisas simples da vida e que não damos importância ou até mesmo não colocamos em prática, deixando sempre para DEPOIS. E este depois, será que vai acontecer? Como dependemos da MORTE, nunca teremos a certeza.

Ter deixado de ligar para meu amigo para saber simplesmente como ele estava? Não ter conseguido trazer meu amigo para conhecer minha casa? Ter deixado de realizar viagens com este mesmo amigo que passei toda a minha infância? Não ter tido a oportunidade de dizer um simples ADEUS, a este mesmo amigo? E este meu amigo não ter tido a oportunidade de ver o seu filho de 2 anos crescer? É, a MORTE não deixou, levou este meu amigo com 28 anos de idade.

E a minha tia, trabalhou a vida toda para ter suas coisas e tudo ficará para trás? Planejava uma nova casa, uma nova vida, passeios? É, a MORTE não deixou, levou a minha tia com 41 anos de idade. E como ficam estes planos? Não ficam, morrem também.

Mesmo com estes acontecimentos que todos passam, insistimos em usar a frase do “DEPOIS EU FAÇO”. Muitas vezes este DEPOIS não acontece.

Como Pedro Bial disse: Morrer é um exagero.

Trabalhamos dia a dia para planejar projetos com datas de início e fim e nos matamos para concluí-los. Porque não temos esta oportunidade em nossa própria vida?

Não adianta usarmos a frase padrão de conforto para morte: “Pêsames. Esta é a única certeza: que um dia iremos nos reencontrar.” Ok! Sabemos disto!

Mas, vamos fazer nesta vida o que temos vontade, nos dá prazer, é sadio, respeitoso e que a você e as pessoas com quem convive sintam-se. Enfim, FAÇA AGORA!

Não sou escritor, jornalista ou profissional de comunicação, mas resolvi escrever este texto como uma forma de colocar para fora meu sentimento canalizado em lágrimas, e agora ao final do texto ter ainda mais a certeza e crença que É PRECISO VIVER INTENSAMENTE CADA MOMENTO DA VIDA!

“Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte; tudo o mais é ilusão.”

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